literature

Mirror mundo - Um novo mundo

Deviation Actions

bonberjean's avatar
By
Published:
517 Views

Literature Text

Dentro da vila, as construções são feitas de madeira, algumas são feitas de folhas e outras de pedra. Enquanto eu caminhava, eu vi algumas lojas e outros tipos de comercio. Percebo que as pessoas da vila olhavam para mim por onde eu passava, Gulbor, Katrina e Kiha não se destacam como eu estou me destacando, Katrina para em frente a uma loja próximo a uma praça. Katrina e Gulbor entram na loja, mas Kiha fica do lado de fora esperando, resolvo entrar na loja e vejo que a loja vende várias armas diferenciadas. Adagas, espadas, machados, bastões, arcos e flechas. Katrina vem até mim e diz:
-Escolha algo, você precisar.
Começo a ver o que a loja tem a oferecer, a variedade de armas que a loja possui é bastante impressionante. Existem espadas de vários tipos, assim como adagas, arcos, machados e bastões, uma adaga e um bastão me chama a atenção, o bastão é feito de madeira, mas é bastante duro, pesado e resistente, e possui uma pedra verde no meio do bastão lembrando um tipo de jóia. A adaga é simples com ondulações na lâmina, é leve e vem com uma bainha com cordões, fazendo com que fique fácil ajustar em qualquer parte do corpo, vou até Katrina com as armas que escolhi e ela diz:
-Entregue a Gulbor.
Eu entrego as armas que eu escolhi para Gulbor e ele leva as armas até o vendedor, paga o vendedor com algumas moedas douradas, talvez seja ouro, e em seguida, Gulbor entrega as armas de volta para mim. amarro a adaga nas minhas costas, um pouco abaixo da minha cintura e seguro o bastão na minha mão direita, sinto uma pequena dor no meu braço, a mordida ainda dói, mas não tão intensamente quanto ontem. Coloco o bastão na minha mão esquerda e consigo carregar sem problemas, saio da loja e vejo Kiha conversando com alguém da praça, mas não dá pra ver quem é porque Kiha está bem na frente, olho para as lojas próximas por um tempo, percebo que Katrina e Gulbor estão saindo da loja. Pouco tempo depois, Kiha aparece ao meu lado, Kiha fala algo para Gulbor e Katrina e em seguida os três vão em direção a praça e eu sigo eles, quando eles chegam no meio da praça, Katrina para e diz para mim:
-Dormiremos lá.- Katrina fala apontando para uma construção de pedra.
Os três então vão para rumos aleatórios da vila, Gulbor e Katrina saem da praça juntos no mesmo caminho, Kiha pega um caminho diferente e entra em uma das casas, resolvo andar pela vila, tomando cuidado para não me perder. Vejo poucas pessoas andando, umas trabalhando e outras se vestindo de forma bastante ousada. Vejo um bar enquanto caminhava e resolvo entrar, dentro do bar está bastante animado, várias pessoas conversando, algumas risada aqui e alí, e muitas garçonetes, quando percebo, não tem nenhum homem trabalhando, apenas mulheres,dou uma olhada em volta e quando eu vou em direção a saída, eu escuto alguém conversando em meu idioma, sigo o som da voz e chego a uma mesa com três pessoas, duas mulheres e uma garota de uns quinze ou dezessete anos. Uma das mulheres possui um cabelo ruivo, usava uma tiara e vestia um vestido verde com um decote que mostrava as costas, e nas suas costas tinha uma tatuagem como eu nunca vi antes, era como uma linha de partitura que corria em espiral em volta de umas estrelas, a segunda mulher usava roupas simples e tinha cabelos pretos meio compridos, já a garota usava um capuz de lã branco e usava uma camisa masculina amarela, não dava pra ver que tipo de calça ou calçado usavam. Eu fico observando para ver sobre o que conversavam e diziam o seguinte:
-Precisamos chegar a cidade logo ou os guardas poderão nos achar.
-Eu sei disso, vamos ficar somente esta noite e vamos partir ao amanhecer.
-Podemos não ter tempo para o amanhecer, temos que ir hoje mesmo.
-Está louca? A floresta já é muito perigosa, imagine andar a noite.
-Bem nós devi...- Antes que a mulher que usava o vestido decotado terminasse de falar, ela olha para mim e fala algo em outro idioma que eu não entendia, então eu digo:
-Desculpe, não achei que encontraria alguem que falasse meu idioma.
As três olham para mim espantadas e a mulher de vestido verde pergunta para mim:
-O que você quer?
Percebo a hostilidade de sua voz e decido verificar se minha adaga está embainhada e respondo:
-Bem... eu estava procurando alguém para conversar, não encontrava ninguém que falava meu idioma...- Tento falar de forma mais calma possível
-Cai fora!
Constrangido, eu saio do bar e vou em direção ao local que Katrina disse, o sol está bastante forte e o número de pessoas caminhando pela cidade parece ter aumentado, tem uma quantia considerável de pessoas de armadura em relação as pessoas que estão usando roupas comuns, não demoro muito para perceber que as pessoas de armadura são guardas ou oficiais e que eles parecem estar procurando algo, decido ignorar e continuo o meu caminho, chego na praça e não vejo Katrina, Kiha ou Gulbor, vou em direção a construção de pedra esperando ser um hotel ou uma pousada. Quando eu entro, eu vejo um pequeno jardim com vários bonsais, algumas flores e a grama azul, a cor da grama é estranha, mas eu ignoro porque sei que estou em algum outro mundo, continuo adentrando no local e passo por um corredor um pouco estreito e bem comprido. Enquanto passo pelo corredor eu vejo três janelas, as duas primeiras estavam fechadas e a terceira está aberta, mas apenas uma pequena brecha, o máximo que conseguo ver com aquela pequena fração de tempo foram dois pés deitados numa cama, continuo andando até chegar em uma porta de madeira, abro a porta e vejo uma sala grande, tem dois sofás, uma mesa com três cadeiras e um balcão que dá acesso a um outro cômodo do local, bato na porta já aberta para saber se tem alguém no local, ninguém aparece para me receber. Saio do local e vou em direção a praça, quando eu chego na praça, eu olho em volta e vejo algumas pessoas descansando nos locais onde tem sombra, vejo uma árvore e decido passar o tempo descansando na sombra da árvore.

Estou sentado numa cadeira de madeira comum, a minha frente tem uma mesa e um microfone acoplado, ao meu lado tem o acusado, uma mulher de trinta e dois anos que foi acusada de homicídio doloso, olho em volta e vejo o júri que é composto de cinco homens e duas mulheres, vejo também a minha frente o acusador com uma testemunha, e a minha direita, o Juiz, a acusada se chama Merlin Monrou e alega ser inocente, ela foi acusada de assassinar a empregada por tentar seduzir o seu marido, já foram apresentadas duas testemunhas contra Merlin Monrou, a primeira foi o seu marido, Marcos Monrou, e a segunda testemunha era um mordomo robô que servia a família, eu só tinha uma testemunha que possa provar que Merlin Monrou era inocente e uma possível suspeita, chamei Martin Monrou para dar seu testemunho, Martin era um garoto de doze anos, filho de Merlin e Marcos, ele começa a falar o que sabe diante da corte:
-Estava de noite e eu estava instalando uma atualização para o robo.
-Depois que terminei a atualização para o robo, eu pedi para o robo trazer um sanduiche.
-Enquanto eu esperava o que pedi, eu escuto um barulho estranho e decido investigar.
-Quando vou em direção a cozinha, vejo uma pessoa deitada na sala.
-Chego perto e vejo que a empregada estava morta no chão.
-Vejo em seguida minha mãe entrando na sala em choque e então eu ligo para a policia, isso foi o que aconteceu.
O acusador fez algumas perguntas mas nada foi muito conclusivo.
Perguntei a Martin se o robo estava diferente do habitual, Martin então respondeu:
-O único defeito era que ele girava um pouco no sentido horário, mas ele sempre teve esse problema, e a atualização era para consertar esse pequeno defeito.
-E funcionou?
-De certa forma, sim.
-Como assim “de certa forma”?
-Ele corrigiu o defeito, mas criou personalidade e ela era desagradável.
-Entendo, sem mais perguntas meretíssimo.
Após eu pensar um pouco, eu faço uma declaração:
-Meretíssimo, eu sei quem realmente matou a empregada.
O Juiz então pergunta:
-Quem foi?- o Juiz pergunta interessado.
-Foi o robô!!
Todos ficam espantados com o que eu disse e de repente vários robos de diferentes tipos entram na sala de julgamento e começam a bater nas pessoas, um deles chega até mim e se prepara para me bater também...

Acordo com um dos guardas me chutando de leve para me acordar, deu um sermão que eu não pude entender e continuou o seu caminho. Vejo que já escureceu, as janelas das casas estavam sendo iluminados por velas, lampiões ou tochas, quase não vejo pessoas, apenas alguns guardas. Começo a sentir comichão pelo corpo e percebo que não tomo banho faz quase dois dias.
Entro na pousada sem problemas, mas sou barrado na recepção por um guarda, tentei falar que estou com alguém mas foi em vão, ninguém me entendia, então vi passando na recepção uma das mulheres que estava no bar, a mulher de cabelos pretos, ela me viu quando chamei e veio na minha direção, chegou até mim e perguntou:
-O que você está fazendo aqui?
-Eu estou acompanhado de mais outras três pessoas e estou tendo um problema.
-E qual seria esse problema?- A mulher pergunta com sarcasmo.
-Eu fui barrado por esse guarda e nem sei o motivo.
A mulher fala algo para o guarda e então o guarda se posiciona na porta e me impede de entrar na pousada. Vi a mulher dar um sorriso estranho, Katrina aparece logo atrás de mim e entra na pousada, quando tento segui-la, o guarda me barra, Katrina me vê sendo barrado e fala algo para o guarda abre passagem sem perder a compostura. Começo a seguir Katrina, ela então me leva até um dos quartos e diz:
-Seu quarto, durma.
Entro no quarto, nele tem uma cama, um cômodo extra e uma escrivaninha, verifico a escrivaninha e vejo pedaços de papel, um pequeno frasco de tinta e algumas penas, decido copiar o que está escrito no sabonete. Depois que termino de escrever, verifico o cômodo extra e vejo que é um banheiro, nele tinha uma banheira, uma bomba manual acoplada a banheira e um espelho, vejo meu reflexo no espelho e vejo que meu cabelo está verde, passo a mão na minha cabeça e vejo que ele está bastante grudento. Começo a bombear a agua para dentro da banheira, quando a banheira ficou cheia eu tiro a roupa, entro na banheira e começo a tomar banho.
Enquanto eu tomo banho, eu começo a me perguntar se todas as pessoas deste lugar são rudes como aquelas mulheres do bar e talvez Katrina. Não consigo saber se Katrina é rude ou se é só uma impressão causada pela dificuldade de comunicação.
Após um tempo, eu saio do banho e me visto com as roupas que estava usando, quando vou sair do banheiro, vejo um objeto estranho pendurado atrás da porta, verifico o objeto e noto que são peças de roupas, não sei quem deixou isso aqui, provavelmente alguém deve ter esquecido aqui. Tiro a roupa e me visto com a roupa que encontrei, a roupa não é muito confortável mas o tamanho serve em mim.
Olho no espelho e vejo em detalhes de como é a roupa, ela é de couro sem muitos detalhes, a calça é feita de um material parecido com jeans, mas um pouco mais liso e resistente, ela aperta um pouco na virilha, mas não incomoda muito mais que isso, vou em direção a cama e me deito nela, levo algum tempo para conseguir dormir, mas eu durmo finalmente...
Esse capítulo foi mais comprido que todos os outros que escrevi, espero estar interessante tambem...
já estou trabalhando no próximo capítulo, e deixarei os links dos outros capítulos para facilitar a leitura
Primeiro capítulo:
Mirror Mundo - O InicioEra uma tarde escura por causa da chuva, chovia bastante com raios e trovões, não podia acender as lâmpadas de minha casa porque um raio atingiu um poste próximo causando um apagão, fui procurar por velas na despensa para iluminar a casa, a despensa estava escura demais para conseguir achar as velas, então usei o meu celular para iluminar a despensa, notei que a bateria do celular estava um pouco baixa e não tinha sinal, encontrei algumas velas em um canto da despensa atrás de uma caixa que não conseguir ver na hora, peguei umas velas mas não tinha fósforos ou isqueiro para acender a vela, o fogão era elétrico mas não funcionava sem energia,

Capítulo anterior:
Mirror mundo - Novos AmigosEu estava fazendo a ronda diária procurando por qualquer anormalidade enquanto conversava com meu parceiro, escuto no rádio somente relatórios de que nada anormal está está ocorrendo. Tento puxar conversa com o meu parceiro sobre a sua família e ele diz que sua esposa está com oito meses de gravidez e que será uma menina, pergunto que nome vai dar a ela, mas antes que ele pudesse responder, o rádio alerta de um chamado em um lugar próximo daqui, o chamado é sobre uma invasão de domicilio, ligo a sirene da viatura e meu parceiro dirigi até o local da den
Comments0
Join the community to add your comment. Already a deviant? Log In